domingo, 17 de outubro de 2010

Visitas Anônimas



Nesse final-de-semana, estava num aniversário de uma amiga e lá pelas tantas da noite fui para uma outra festa que acontecia paralela a essa. Depois de “trocentas” rodadas de chopps, cervejas, tira-gostos, Beatles, Pink Floyds e até Axé-Hits, uma menina que estava na festa ouviu alguém falando comigo: “Dellas Cápua, blá-blá-blá…”! Logo após ele ter terminado, essa menina me perguntou:

- Heim? É você que tem um blog chamado Noites?

Nossa, não preciso nem dizer que um sorriso brotou da minha face. O restante do pessoal ficou meio que sem entender nada e então eu pomposamente respondi:

- Sim, o Dellas Noites é o meu blog e eu sou o Adilson, fundador, escritor, revisor, editor, secretário, tesoureiro, faxineiro e ainda faço cafezinho!!!  :)

Bom, continuamos conversando mais um pouco sobre o blog e ela me confidenciou que sempre visitava Noites, inclusive comentou sobre alguns posts que de fato eu escrevi e que ela nunca deixou de dar uma passadinha aqui pelo menos uma vez por mês e eu, é claro, fiquei muito, mas muito feliz mesmo em saber que tenho muitos leitores anônimos por aí! :) Eu perguntei se já tinha comentado alguma coisa e ela me disse que não, que apenas entrava e verificava “o que havia de novo” e depois saia. Mesmo sendo uma visita assim, rápida, gostei muito de saber que existem pessoas que passam por aqui, mesmo que rapidamente. É bom saber que tem alguém que pára aqui pelo menos 1 ou 2 minutos das suas vidas corridas para ler as paranóias de quem vos escreve.

Deixo aqui um beijão para minha leitora anônima!!! ;)

Ps.: Heim… Se você estiver lendo este post (e sei que vai ler), sabia que tem como deixar comentários anônimos? hehehehe

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Conversa de Botas Batidas

[MODO VIAGEM]/ON

Nesse final-de-semana passado parei para tomar umas geladas com um grupo de amigos e o disco Ventura do Los Hermanos começou a tocar no Media Player. Bom, comenta dali que o disco é um clássico, canta junto aqui e então a música Conversa de Botas Batidas entra muito alto! Um dos amigos comentou acerca da letra dessa música e das várias histórias que contavam sobre ela. Chegando em casa fui curioso pesquisar sobre o assunto e descobrir que, de fato, a história/estória (não sei se com H ou com E) foi, digamos assim, baseado em fatos reais. Bom, primeiro a letra da música na sua íntegra:

CONVERSA DE BOTAS BATIDAS
(Marcelo Camelo)

Veja você, onde é que o barco foi desaguar
A gente só queria um amor
Deus parece às vezes se esquecer
Ai, não fala isso, por favor
Esse é só o começo do fim da nossa vida
Deixa chegar o sonho, prepara uma avenida
Que a gente vai passar
Veja você, quando é que tudo foi desabar
A gente corre pra se esconder
E se amar, se amar até o fim
Sem saber que o fim já vai chegar
Deixa o moço bater
Que eu cansei da nossa fuga
Já não vejo motivos
Pra um amor de tantas rugas
Não ter o seu lugar
Abre a janela agora
Deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
Que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
Que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
E agora está de bem
Deixa o moço bater
Que eu cansei da nossa fuga
Já não vejo motivos
Pra um amor de tantas rugas
Não ter o seu lugar
Diz, quem é maior que o amor?
Me abraça forte agora, que é chegada a nossa hora
Vem, vamos além
Vão dizer, que a vida é passageira
Sem notar que a nossa estrela vai cair

Agora vamos a algumas análises: como você percebeu, a música narra o diálogo entre um casal de velhos amantes - o trecho “Pra um amor de tantas rugas” deixa isso bem claro. Parece que estão meio que esperando a morte(?). O trecho “Esse é só o começo do fim da nossa vida” faz uma alusão a isso ou então, como diz um ditado popular, à partir daqui é o primeiro dia do resto de nossas vidas. Não vou ficar interpretando frase por frase, vou direto ao âmago. Segundo parece, esse casal mantinham um caso extra-conjugal a muito tempo e se encontravam sempre no mesmo hotel e eles estavam meio que decididos a se mostrarem. Eles já estavam cansados de “mentir” e ocultar o caso para as famílias e estavam pensando em se assumirem. O trecho “Que eu cansei da nossa fuga, Já não vejo motivos, Pra um amor de tantas rugas, Não ter o seu lugar” é alusiva a esta situação de revelação. Também a parte “Abre as cortinas pra mim, Que eu não me escondo de ninguém” também fortalece esta ideia.

Pois é, agora vem a parte mais louca de tudo isso. Acredite ou não, mas a história acima aconteceu mesmo. Acha que é pouco provável? Então clique aqui e veja a matéria da época no site do Estadão. A parte em que o porteiro diz: “Interfonei e cheguei a bater na porta do quarto, mas não responderam” foi assim incrível. Segundo o mesmo, o combinado com ele era esse, ou seja, “qualquer problema você bate na porta e nos avisa”. E havia um problema acontecendo: o prédio estava ruindo. O porteiro bateu para avisar, mas na viagem dos dois no quarto e com o foda-se ligado, pensaram: “Deixa o moço bater! Vamos nos revelar para quem quer que seja!”. Na época, o casal ficou conhecido como “os amantes” pela impressa!

E o final de tudo todo mundo sabe! “Me abraça forte agora, que é chegada a nossa hora”…


O nome do prédio era Linda Rosário e ficava no Rio de Janeiro! A letra da música de Marcelo Camelo seria uma conjectura poética do diálogo dos dois antes de partir dessa para uma melhor. Eu  viajei muito nisso tudo, pois algo meio catastrófico ficou assim, poético e bonito. Bonito no sentido da história como um todo. E a música também não sai da minha cabeça, desde sábado passado!

A gente corre pra se esconder
E se amar, se amar até o fim
Sem saber que o fim já vai chegar


Bom, se isso é verdade ou não eu não sei. Só transcrevi o que achei navegando por aí, mas que é uma história louca, ah isso é.

[MODO VIAGEM]/OFF

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Novos Tempos

João conectava Tereza no Facebook que seguia Raimundo no Twitter que papeava como Maria na Live que assistia Joaquim no Youtube que via fotos no Picasa de Lili que estava com o computador cheio de vírus e com o Windows bichado (pra variar)!
João virou  programador em Caraguaquecetuba, Tereza virou blogueira, Raimundo teve sua conta roubada, Maria comprou uma web cam, Joaquim virou ator pornô e Lili ganhou um iMac de Steve Jobs que não tinha entrado na história.




Resolvi fazer esta “brincadeira” com o poema Quadrilha de Drummond depois que instalei o novo Windows Live Messenger. Simplesmente o programa me conectou a todas as redes sociais que participo, mostrando tudo, absolutamente tudo dos meus contatos e também do meu, vamos dizer, movimento. Daí começei a viajar… Você posta no twitter, conversa com um amigo pela live, assiste a um vídeo no You Tube, troca foto pelo Facebook, publica vídeos pelo Qik, ouve música pela Last.FM e isso vai meio que te ligando e te conectando aos serviços e vai criando-se uma “personalidade” virtual. Daí me lembro de filmes como A Rede ou mesmo Matrix! #Medo!

Inscrição para uma lareira

A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!

Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida...

(Mário Quintana)


domingo, 10 de outubro de 2010

The Long And Winding Road (II)

(Lennon / McCartney)
The long and winding road
That leads to your door
Will never disappear
I've seen that road before
It always leads me here
Lead me to your door
The wild and windy night
That the rain washed away
Has left a pool of tears
Crying for the day
Why leave me standing here
Let me know the way
Many times I've been alone
And many times I've cried
Anyway you'll never know
The many ways I've tried
But still they lead me back
To the long winding road
You left me standing here
A long long time ago
Don't leave me waiting here
Lead me to your door
But still they lead me back
To the long winding road
You left me standing here
A long long time ago
Don't keep me waiting here
Lead me to your door

Ps.: Já havia escrito um post aqui mesmo em Noites com essa linda música do grande Paul (que estará conosco daqui há alguns dias)! Mas como disse Pablo Neruda: “Um poema não tem dono. Pertence a quem precisa dele.” e eu estou precisando muito dessa música por esses dias conturbados.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Isso também passa!

Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita:

ISSO TAMBÉM PASSA!!!

Então alguém perguntou a ele o porquê disso???
Ele disse que era pra que quando estivesse passando por momentos ruins, se lembrar de que eles iriam embora, que iriam passar, e que ele estava vivendo isso por algum motivo. Mas essa placa também era para lembrá-lo de que quando estivesse muito feliz, não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque estes momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam novamente. É exatamente disso que a vida é feita, momentos... Momentos que TEMOS que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado. Nunca esquecendo do mais importante:

"NADA NESSA VIDA É POR ACASO"!

Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível...

Ps.: Momentos difíceis requerem bastante reflexões. Reflexões estas para que não tomemos o caminho errado e que tenhamos muito decernimento para que as decisões tomadas sejam as melhores. Estou vivendo uma dessas fases agora!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Carros Usados

Aproveitando o ensejo do post anterior, onde falo sobre a nova campanha do whiski Chivas, essa aqui sobre carros usados da BMW é também de uma simplicidade e ao mesmo tempo de uma perfeição incrível.




O texto diz: “Você sabe que não é o primeiro. Mas você realmente se importa?
Perfeito, não?

Fonte: Twitter do @Cardoso!

Campanha Chivas

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Existem algumas campanhas que são simplesmente sensacionais. Durante muito tempo fui fã das campanhas do Jhonnie Walker, que dizia de muitas formas: “Seja lá quais forem seus sonhos, vá em frente”! E, navegando por aí, achei essa nova campanha do Chivas assim, perfeita! Parabéns a aquipe que a concebeu!