A vida é mesmo feita de encontros e desencontros. É interessante encontrar pessoas que não vemos há tempos e então descobrir como a existência delas está diferente. Não vou entrar em metáforas, pois o real assunto deste post é sobre relacionamentos, ou seja, tesão, paixão, amor, ódio e indiferença! Este final-de-semana pude encontrar alguns velhos amigos e descobrir que eles, depois de um relacionamento intenso e duradouro – aquele tipo “juntos para sempre” – o final não foi nada bom, para ambas as partes e, diga-se de passagem, essa não é uma obra de ficção e qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência! Conversas para lá, chopp pra cá, e então você percebe que a vida de todo mundo é bem igual! Relacionamentos que eram até então inabaláveis, de repente não mais são, e o que era uma linda história, fica guardado para sempre no fundo de uma gaveta suja, junto com algumas fotos também amareladas e desgastadas pelo tempo, extratos bancários velhos, contas de telefone que comprovam que, num passado bem remoto, houve um forte link entre dois números e também duas almas!
E então, passada as dores e os medos, junta-se os cacos (ou então o que restou deles) e a vida mais uma vez se renova. E lembrei-me de um poema de Carlos Drumond de Andrade, que reproduzo na íntegra:
QuadrilhaE então começasse tudo novamente, as mesmas idéias, as mesmas alegrias, os mesmos medos, a mesmíssima história, porém com novos personagens, provindos de outras histórias e passando a fazer parte da sua história. São vidas, sendo ligadas a vidas, como acontece no famoso Orkut. Criam-se novos “links”, que podem ser de amizades ou até algo mais. Mas a única grande verdade é que não se deve parar nunca! Ir em frente, aconteça o que acontecer e buscar sempre o melhor, porque a vida passa numa velocidade incrível e não se pode perder um segundo sequer! Mesmo que doa bastante no começo, o que é bem comum, mesmo que achamos ser a pior pessoa do mundo, deve-se sempre seguir o nosso caminho! E, pra terminar, lembre-se sempre que o tempo é um grande aliado para todos os corações solitários do Sargento Pimenta!
João amava Tereza que amava Raimundo
Que amava Maria que amava Joaquim
Que amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos,
Tereza para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se
E Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
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