sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Hora e a Vez de Nathan Drake

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Ontem a minha cópia do jogo Uncharted 2: Among Thieves chegou e eu estou, mais uma vez, me deliciando com as aventuras de Nathan Drake. O jogo segue os passos do primeiro, ou seja, uma maravilhosa aventura no estilo dos filmes de Sessão da Tarde, com muitos bandidos, cenários a serem explorados, quebra-cabeças para serem resolvidos e uma história com um enredo fantástico. Pode-se facilmente comparar Nathan Drake a Indiana Jones ou Lara Croft, com a diferença que o Indiana Jones foi um filme que depois virou game pelas mãos da Lucas Arts! Lara Croft foi (e é ainda) um game que virou filme (interpretado pela maravilhosa Angelina Jolie). Já Nathan Drake só existe nos games (por enquanto) e somente/exclusivamente no Playstation 3! Por diversas vezes durante o jogo você simplesmente esqueçe que é só um jogo e fica viajando com a trama. Em vários momentos isso aconteceu e eu só percebia que estava jogando quando o Nathan parava e ficava esperando alguma ação minha! O primeiro game, lançado em 2007 com o nome de Uncharted: Drake’s Fortune foi praticamente a minha estréia no PS3! E que estréia. Eu não conseguia largar o jogo por nada. Fiquei totalmente fascinado pela aventura, que é o meu estilo de game, ou seja, aventuras em terceira pessoa! Dois anos depois, o que parecia difícil, aconteceu. A empresa produtora (Naughty Dog) conseguiu fazer um game ainda melhor que o primeiro, porém mantendo todo o sucesso da fórmula anterior. Quando eu disse difícil, é porque as continuações nem sempre são tão boas quanto o primeiro. Felizmente, isso não foi o caso de Uncharted! A continuação é tão boa (ou melhor) quanto o primeiro. E mesmo depois de já ter terminado, você ainda pode continuar jogando e reviver toda a aventura novamente. Por 2 vezes eu zerei o Drake’s Fortune e a emoção foi a mesma que da primeira vez! Falando um pouco da parte técnica, o jogo é muito bom, mas muito bom mesmo! As animação são perfeitas, o som é maravilhoso (jogo o mesmo em DTS 5.1) e os cenários são de tirar o fôlego tamanha a beleza e os níveis de detalhes! Defeitos? Não, ainda não vi, mas pelo que eu já li por aí, existem sim, porém são irrisórios e não atrapalham em nada o desenrolar do game! Nesse próximo final-de-semana chuvoso, aproveitando o feriado, devo ficar entocado em casa comendo, bebendo, dormindo e, claro, jogando e então terei mais detalhes para contar deste fantástico jogo. Por enquanto fica aí a dica: se você tiver um PS3 (sorry XBOX’s users), vale a pena (e muito) comprar este game que certamente, como disse o pessoal do Baixaki Games, será o GAME DA DÉCADA!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Um post bêbedo

Acabei de chegar em casa e estou, literalmente falando, bêbedo. Aliás, bêbedo não, muito bêbedo… Muito mesmo… Estava na casa de um amigo e tomei todas… E agora, ouvindo Elis Regina, quero postar uma música de uma banda que pouca gente conhece, mas que a letra é muito show… Muito mesmo! Mesmo tendo sido escrita há muito tempo, creio que todo mundo deveria ter isso em mente! Não estou mais com vontade de escrever, então posto a música. Se quiser ouvir a original, me manda um e-mail que te envio a mesma, com o maior prazer! Se tiver algum erro de português em alguma coisa aí, dá um desconto, vai? Não tô conseguindo nem ver as palavras sublinhadas em vermelho direito… Se for de concordância então, não precisa nem falar nada… Só leia a letra da música, que foi postada atravéz de um CTRL+C e um CTRL+V !!!

O Sol Reflexo Ativo

(Casa das Máquinas)

Eu sou o sol,
Eu sou o caminho,
Eu sou o núcleo,
A força de todo esse sistema planetário.

Eu sou o sol,
Sou luz que emana da inteligência, da bondade e do amor.

E que às vezes a impureza dos espíritos me dificultam,
Criando uma densa camada de neblina como no amanhecer de um dia frio e triste.

Às vezes os homens me decepcionam, e às vezes até me ofendem.

E porque me ofendem ?
Por acaso fui eu quem destruiu suas ilusões ?
Porque me mágoas destruindo meu jardim ?
Por acaso minhas as flores serão mais belas dos que as que você poderá cultivar se quiser ?
Porque você quer destruir as minhas árvores ?
Por acaso não permito que você desfrute de suas sombras e seus frutos ?
Porque você quer destruir os sentimentos e a pureza das minhas crianças ?
Será pelo fato de ser pesado o seu fardo nesta vida ?
Ou será uma sórdida vingança por terem destruído sua pureza e seus sentimentos ?
Porque você quer destruir a fé que guia os meus irmãos ?
Não será o seu Deus o mesmo que o meu ?
Porque você quer aprisionar meus pássaros ?
Por acaso lhê foi negado um dia poder voar ?

Não, nada lhê foi negado. Tudo lhê foi dado.

Não destrua suas próprias ilusões,
E plante flores, árvores,
Para que seus amigos sintam o aroma,
E descansem a sua sombra.

Ame seus filhos como foi amado.

Toque com a ponta dos dedos o seu Deus e vôe,
Vôe bem alto, o mais alto que puder,
Usando sua força criativa,
Porque das forças criativas nasce o nosso saber,
Do nosso saber nasse o nosso prazer.

Meu prazer é ver crianças sorrindo,
Meu prazer é ver mãos se abrindo.

E é por isso que eu faço força pra acreditar:
Que o homem um dia vai evoluir pra poder amar
E amar muito mais pra poder evoluir...

- * -

Muito show… Muito mesmo… Vou dormir agora… Não tenho mais forças para escrever… Fui…

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A Arte de Programar

A cada dia que passa, chego a mais conclusões interessantes sobre programação de computadores. Existem “n” fatores, “n” não, trocentos na verdade que determinam se o projeto (o programa em si) vai ser um sucesso ou então se vai ser mais um esquecido no fundo de um disco rígido velho qualquer. Não basta somente saber programa e conhecer uma ferramenta ou linguagem. Tem que possuir um “feeling” para coisa! Eu sempre gostei de uma máxima que li em algum lugar há um bom tempo atrás, na época que trabalhei na Chocolates Garoto como programador: “Programas são desenvolvidos para pessoas e não para computadores!” Essas palavras sempre estiveram (e estão) cravadas em minha mente quando estou desenvolvendo alguma coisa! Não adianta nada se o programa é rápido, funcional e cumpre com o seu objetivo principal se o usuário (aquele cara chato que vai usar o programa) não saber como usá-lo! Não adianta nada você ter um programa muito bom e o usuário precisar de 1 semana ou mais para entender como ele funciona! Pode até dar certo, mas então terá que ter uma equipe só para treinamento e isso pode não ser intere$$ante. O ideal mesmo é aquele programa que o usuário bata o olho e já saiba usá-lo. É muito difícil atingir este patamar, principalmente quando o programa chega a um nível de complexidade (não em uso) e sim nas soluções para os problemas nos quais ele se propõe a resolver. Porém, o que mais vejo por aí são programas excelentes com uma usabilidade e interface péssimos! E agora há pouco cheguei a grande conclusão de que programar é uma arte mesmo! Olhando o programa de um conhecido (via compartilhamento de área de trabalho), pude perceber o quanto o cara é ruím na hora de criar interfaces. Ele é um excelente programador! Vi o código dele e fiquei encantado com algumas rotinas que fez para agilizar alguns processos internos, mas a interface, prefiro não tecer nenhum comentário! Simplesmente não existe. Parece aquelas telas da primeira versão do Windows 95! E olha que eu, que sabia do que se tratava e já conhecia(?) o produto, tive a maior dificuldade para entender o que ele quis dizer com aquele monte de coisa “amontadoada” na tela. Mais uma vez: Programação 10 x 0 Interface! E é por isso que eu perco tanto tempo (perder não, ganho na verdade) criando interface para os meus produtos. Muitas vezes escrevo o código em 30 minutos e levo de 3 a 4 horas criando a telinha. Como virginiano, sou extremamente detalhista com os meus programas. Tudo tem que estar no seu devido lugar e muito bem alinhado, com as cores certas e seguindo o padrão determinado no projeto. Se não puder ser assim, sinceramente, prefiro não fazer! Aqui na empresa, procuro impor a seguinte premissa aos programadores: “Se o programa pode ser bonito e funcional, por que não fazer?” Mesmo que se gaste um pouco mais de tempo para seguir esta filosofia, o resultando final acaba por compensar todo o trabalho! E o prazer então, de ver algo bem feito é muito, mas muito bom mesmo!

Em tempo:

“ Uma interface de usuário é bem projetada quando o programa se comporta exatamente como o usuário pensa que ele se comportaria. “ – Joel On-Software