segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Certo e Errado



O que se sabe sobre o certo e o errado? Se a pessoa escolheu, então para ela é o certo, correto? O que é errado para uns pode ser certo para outros. Então, analisando bem, o errado não existe quando se fala de si próprio, pois, se escolhemos, foi porque para nós aquilo é certo, correto?
Errado. Porque muitas vezes, escolhemos o caminho mesmo sabendo que ele é errado. Às vezes o errado parece tão certo que se torna certo por si só. Mas, muitas vezes, o errado é sempre errado, e mesmo assim nosso coração nos guia até ele, o que torna a escolha certa. No fim, o errado e o certo não existem, tudo depende do ponto de vista e das escolhas de cada um. Confuso, não?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Para escrever



Segundo Oscar Wilde, “para escreve só existem duas regras: ter algo a dizer e dizê-lo”… Então esse post é só para eu escrever que tenho um tanto de “coisa” para contar por aqui e me falta tempo para escrever. Ao contrário do chavão de Wilde, escrever não é só se sentar a frente do computador e digitar frenéticamente. Escrever requer um árduo trabalho de pesquisa, de organização, de compilação e principalmente de estudo. Se fosse simples, acredito que muitos conseguiriam se apresentar melhor e de uma forma até mais bonita! As redes sociais estão por aí e não me deixam mentir! Navegando por algumas aí o que mais se vê são fotos de comidas e compartilhamentos inúteis de coisas sem nenhuma graça. São poucas as pessoas que conseguem colocar em palavras sentimentos e/ou situações ou seja lá o que querem dizer. A maioria prefere simplesmente tirar uma foto daquele prato de feijão com arroz (não estou criticando a comida, aliás, feijão com arroz é um dos meus pratos prediletos) do que escrever. Pois é, um pouquinho pior do que isso é tentar escrever “as coisa” sem se preocupar com os famigerados erros ortográficos. É cada gafe de infartar professor de português. Tá, todos sabemos que a nossa amada língua é complicada mesmo, isso é um fato. Mas pelo menos saber escrever o básico corretamente deveria ser uma obrigação de qualquer um que viva em terras tupiniquins. Existem momentos que dá vontade de zuar/brincar/sacanear o autor da pérola, mas depois de olhar o perfil do pobre coitado percebo que não vale a pena ter algum tipo de atrito. Eu desconfio muito que o verdadeiro motivo dessas gafes é a velha preguiça: preguiça de olhar um dicionário (existem vários on-line), preguiça de procurar na resposta para todas as nossas dúvidas, preguiça de clicar com o botão direito quando a palavra aparece sublinhada em vermelho – certa vez conheci um energúmeno que achava que o computador sublinhava as palavras para que o texto ficasse com mais destaque! Só para concluir, o pior mesmo é repassar uma estória ou informação sem primeiro se certificar da veracidade da mesma. Quantas mensagens emocionadas eu recebi dizendo que a AOL ou a Micro$oft iriam doar U$ 0,25 centavos para ajudar a menininha doente por cada destinatário que recebesse a tal mensagem e a repassasse aos seus contatos. Agora, na era das redes sociais, essas mesmas mensagens retornaram com força total. São as mesmas estórias, os mesmos conteúdos só mudando um ou outro detalhe. E então me lembro de algo que acredito ter sido o primeiro “meme” que conheci … O Sr. Alberto!!!
Sim, o Sr. Alberto tá bem antigo e muito, mas muito moderno!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Vida



Aprende a pensar em termos de eternidade para que o internato no corpo físico não te empane a visão da vida.
          Uma existência na Terra constitui precioso mas, breve aprendizado, em que sob a ficha de certo reduto familiar, conquistas o privilégio de avançar para diante nas sendas evolutivas ou a permissão de recapitular as próprias experiências.
          Não te esqueças, porém, de que a morte se incumbirá de interromper-te o usofruto das regalias humanas, na aferição dos valores ou dos prejuízos que hajas angariado em favor ou desfavor de ti próprio, a fim de que não percas a necessária renovação para o grande amanhã.
          Assevera a ciência terrena que herdaste, em função da genética, os caracteres dos próprios antepassados, próximos ou longínquos, entretanto, no fundo, não recolhes dos outros a riqueza das qualidades nobres ou o fardo dos sofrimentos mas sim de ti mesmo, das próprias obras semeadas, vividas e revividas, de vez que somos, quase sempre, na ribalta do mundo, os mesmos intérpretes do drama redentor, guardando conosco as bênçãos ou as dores que amealhamos dentro da luta, embora ostentando máscaras diferentes.
          Hoje, pagamos dívidas de ontem, mas é possível que venhamos a solver amanhã compromissos pesados que deixamos em distante pretérito, exigindo-nos atenção.
          Recebe a aflição e a dificuldade, aliviando as aflições e as dificuldades alheias; pede auxílio, auxiliando; roga o socorro do Céu, socorrendo aos que te rodeiam na Terra, porque entre os panos do berço e os panos do túmulo, desfrutas simplesmente um dia curto no tempo ilimitado, dentro da vida imperecível, baseada na justiça perfeita e no amor sem fim.

Emmanuel
(De “Caridade”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos diversos)
Ps.: Mensagem recebida por e-mail agora pela manhã. Palavras gratificantes, que nos fazem meditar para consegui ir em frente nessa nossa pequena e insignificante existência.