domingo, 25 de fevereiro de 2007

Carnaval 2007


Já faz alguns dias que o carnaval terminou e como eu fiquei meio que off-line por algum tempo, resolvi escrever um pouco agora e contar como foi... Bom, antes de começar, quero dizer que sinceramente eu não tinha planos. Não sabia mesmo para onde iria. Existiam alguns convites rondando, mas nada certo até a semana que antecedeu, quando resolvi ir para Guriri para a casa de Progenitora. Seria o último lugar para qual iria, visto que já passei muitos carnavais por lá e queria algo diferente. Mas fui, só para ficar com a garota, que também iria para a casa de seu irmão lá em São Mateus. Sério mesmo, foi um dos melhores carnavais que passei, principalmente pela minha cia, a garota!!! :) Todos os dias de carnaval saíamos juntos e era festa e mais festa. Muita alegria e muita diversão! Fiquei "hospedado" na casa de progenitora, mas nem dormir lá eu dormia... Fiquei praticamente o carnaval inteiro ao lado da garota! Só ia em "casa" mesmo para tomar banho e trocar de roupa. E foi um carnaval tranquilo e ao mesmo tempo diferente. Saíamos, bebíamos, dançavamos e curtimos muito juntos. Todos os dias eu conhecia mais e mais aquela garota fantástica e descobria coisas interessantes, tanto ao meu respeito quanto ao dela... Na segunda-feira fomos assistir ao desfile da escola de samba Unidos do Sernamby e a garota se acabou. Naquele momento eu virei seu fã número 1, pois em menos de meia-hora a garota aprendeu a cantar o samba-enredo e curtia tanto que parecia uma passista da escola, que ensaiou o ano inteiro para aquele desfile. E aquilo tudo pra mim era uma gostosa novidade, pois nunca, repito, nunca eu iria pra lá assistir aquilo e fui muito, mas muito bom mesmo! Detalhe importante que não posso deixar de contar foi ao final, quando estávamos próximo ao palanque armado e então ouvimos nos auto-falantes: "Atenção Leidiane! Sua mãe te espera aqui no palanque!". Cara, nós rimos muito disso e só vai entender quem conhece Júlio Nascimento e a música "A Mãe da Leidiane"!
Nos outros dias, sempre passávamos as tardes juntos ouvindo música e a noite era Guriri mesmo! Mas o gran finale foi na terça-feira, nosso último dia de festa! E amigo, que festa!!! Começamos cedo, tomando algumas Bohemias geladas. Já no início da noites eu partir para o Gengibre e a garota e mais uma amiga começaram com o Cravo e Canela e aprontamos muito, mas muito mesmo! Lembro de algumas coisas até encontrar seu irmão, esperando a gente num boteco ali na praça mesmo, depois é aminésia total... Quer dizer, aminésia não, lembro de muita coisa, mas outras, só das pessoas contando no outro dia! Me disseram que eu acordei o prédio inteiro, onde progenitora mora gritando que queria a chave do carro para irmos embora e a garota brigando comigo, dizendo que não iríamos no meu carro! Isso depois de ter acontecido "n" coisas antes que contaram para gente e nós sem lembrar de nada! Mas depois do incidente do prédio, fomos para casa... Ainda compramos uma pizza, ao qual a garota devorou vorazmente junto comigo e terminamos a noite maravilhosamente bem em grande estilo ao som de David Gilmour, Nick Mason e Richard Wright juntos, nos brindando com Pulse!!! ;)
Enfim, foi um carnaval diferente e muito, mas muito bom mesmo, principalmente ao lado da garota! Um carnaval que vai deixar saudade e que, com certeza, se repetirá em outros anos!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Afeto

[Do lat. affectus, us.]
Substantivo masculino.

1.
Afeição por alguém; inclinação, simpatia, amizade, amor:
“amou-o assim como se amam as coisas belas, e o afeto de que o envolvia propagou-se em redor” (Rute Bueno, O Livro de Auta, p. 33).

2.
Objeto de afeição:
Doía-lhe estar ausente do seu afeto.

3.
Psicol. O elemento básico da afetividade (2).
4.
Psiq. Estado emocional ligado à realização de uma pulsão (2) que, reprimida, transforma-se em angústia ou leva à manifestação neurótica.

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Às vezes gosto de abrir o Dicionário Aurélio eletrônico e ficar navegando sem rumo pelas palavras, só para ver o significado. Descobre-se coisas interessantes e legais sobre as mesmas, como a palavra afeto por exemplo... Uma palavra simples, mas que tem um significado muito forte, principalmente para esses dias que estou vivendo... Na verdade, abri o programa para justamente ver o significado desta palavra! Sinceramente, não sei se sou mesmo antiquado ou se as coisas sempre aconteceram comigo de uma forma equivocada ou até diferente, para não dizer errada! Gostaria muito de ter algumas respostas, de entender certas coisas, mas sinto que não descobrirei tão cedo, pelo menos por enquanto! Não sei se estou errando, se estou acertando, se estou no caminho certo, se estou agradando, enfim, não sei se estou vivendo da maneira como deveria... E isso, de uma certa forma, me incomoda... e muito! Mais uma vez, creio que o melhor a fazer é deixar a coisa ir... Deixar o tempo decidir isso por mim! Não acredito muito em destino, mas o que tiver quer ser, será...

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

O Retorno

Ontem comecei a arrumar, como diz minha progenitora, "meus pano de bunda"! Depois de quase 1 ano morando com alguns amigos, estou me preparando para o retorno ao meu próprio apartamento, palco de alguns dos piores momentos vividos na minha singela e pequena existência neste enlouquecido Planeta... Estou recioso e ao mesmo tempo ansioso por esse retorno e confesso que já estou com saudades da "república", mesmo morando nela ainda... Sentirei saudades dos rocks, das festas, das noites com Klayd assistindo DVD’s e conversando(?) sobre música! Foi uma época maravilhosa. Conheci pessoas fantásticas e a cada rock ocorrido ali era algo novo que acontecia. Sentirei saudades do entra-e-sai de pessoas, dos domingos reunidos em torno de computadores, da geladeira sempre cheia de Brahmma, dos Beatles tocando na maior altura em Paula Cristina, das pizzas assadas no mármore, enfim, das coisas que aconteceram ali... E aja história pra contar, como da festa dos professores que eu cheguei tão ruim em casa que dormir dentro do carro na garagem mesmo, ou quando teve uma festa de despedida de um amigo e rolou algo dentro do banheiro que ficamos putos e ao mesmo tempo loucos, ou o dia que conheci John Player e tomamos uma garrafa de Logan ouvindo música ou mesmo no dia que Klayd chegou em casa tão bêbedo que achei que fosse quebrar tudo (e era isso mesmo que ele queria) e ainda tem a epopéia da caçada a Clodoaldo! Fora as já famosas "quartas-sem-lei", evento ao qual nos reuníamos toda quarta-feira para tomar cerveja, assistir futebol e balangar o beiço. Falando em quarta-sem-lei, preciso escrever algo sobre isso! Lembrando agora com mais calma, visualizo cada coisa que aconteceu naquela casa que se eu contar ninguém acredita!!! Aos poucos vou contando aqui mesmo em Noites!!! ;-)

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Onde está o guarda-chuva?

Ao cabo de dez anos de aprendizagem, Zenno achava que já podia ser elevado à categoria de mestre zen. Em um dia chuvoso, foi visitar o famoso professor Nan-in.

Ao entrar na casa de Nan-in, este perguntou:

- Você deixou o seu guarda-chuva e os seus sapatos do lado de fora?

- Evidente – respondeu Zenno. – É o que manda a boa educação. Eu agiria assim em qualquer lugar.

- Então me diga: você colocou o guarda-chuva do lado direito ou do lado esquerdo dos seus sapatos?

- Não tenho a menor idéia, mestre.

- O zen budismo é a arte da consciência total do que fazemos – disse Nan-in. – A falta de atenção nos pequenos detalhes pode destruir por completo a vida de um homem. Um pai que sai correndo de casa, nunca pode esquecer um punhal ao alcance do seu filho pequeno. Um samurai que não olha todos os dias a sua espada, terminará encontrando-a enferrujada quando mais precisar dela. Um jovem que esquece de dar flores a sua amada, vai acabar por perde-la.

E Zenno compreendeu que, embora conhecesse bem as técnicas zen do mundo espiritual, havia se esquecido de aplicá-las no mundo dos homens.

Paulo Coelho
[ Ctrl+C e Ctrl+V da sua coluna do
G1 ]

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Ps.: Gostei muito deste texto e às vezes acho que sigo ele muito a risca!
Creio que devo agir e ser mais solto e esquecer propositalmente onde deixei o guarda-chuva!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Deslizes

Se a minha vida fosse uma novela, a trilha sonora das últimas cenas seria essa:

Deslizes
(Fagner)

Não sei porque insisto tanto em te querer
Se você sempre faz de mim o que bem quer
Se ao teu lado sei tão pouco de você
É pelos outros que eu sei quem você é

Eu sei de tudo, com quem andas, aonde vais
Mas eu disfarço o meu ciúme mesmo assim
Pois aprendi que o meu silêncio vale mais
E desse jeito eu vou trazer você pra mim

E como prêmio eu recebo teu abraço
Subornando o meu desejo tão antigo
E fecho os olhos para todos os seus passos
Me enganando, só assim somos amigos

Por quantas vezes me dá raiva te querer
Em concordar com tudo que você me faz
Já fiz de tudo pra tentar te esquecer
Falta coragem pra dizer que nunca mais

Nós somos cúmplices, nós dois somos culpados
No mesmo instante em que teu corpo toca o meu
Já não existe nem o certo nem errado
Só o amor que por encanto aconteceu

E é só assim que eu perdôo os seus deslizes
E é assim o nosso jeito de viver
Em outros braços tu resolve tuas crises
Em outras bocas, não consigo te esquecer

Já para as cenas dos próximos capítulos... Huum..... Creio que vai rolar um Robertão!!!! :)