sábado, 5 de fevereiro de 2011

A Minha Espada

Certas coisas acontecem na vida da gente que muitas vezes temos a impressão que o mundo simplesmente virou as costas para nós. E os dias que sucedem ao evento você acredita que não passa de alguém que somente existe e que não vive. Esses eventos podem vir de várias formas: a perda de um ente querido, uma briga e o término de uma grande amizade, o final de um grande amor, etc. Posso ficar aqui citando vários e vários exemplos e você sabe que um deles pelo menos aconteceu com você. Se não aconteceu ainda, prepara-se, pois um dia vai acontecer. E então você deve estar meio que preparado para isso. Digo preparado por que sei que praticamente ninguém fica. É o tipo de acontecimento que pega a gente desprevinido, ou como diz na gíria popular, “com as calças curtas”! Você pode até saber que de repente pode acontecer, mas nunca, repito, nunca espera que, de fato, ocorra. Mas então acontece e você fica completamente perdido, sem saber o que fazer, para onde ir ou a quem procurar.
Confesso que vivi (e ainda estou vivendo por esse dias) um acontecimento desses. Não, não preciso dizer aqui o que é, pois como diz o HAL-9000 no filme 2001 – Uma Odisséia no Espaço: “Essa conversa não faz mais sentido, David”! Mas o fato é que estou vivendo e recentemente terminei de ler um livro (uma boa coisa foi que novamente adquiri o bom hábito da leitura) onde nos é apresentado uma metáfora do autor que busca por uma singela espada. Durante a sua busca, ele passa por diversas situações e aprende muitas lições de vida para consegui o seu maior objetivo, que é justamente encontrar a sua espada. Porém, lendo e interpretando da minha maneira, eu entendi aquela espada como a felicidade. Pelo menos para mim, a busca se resumia simplesmente em achar o bem mais valioso do universo: a pura e simples felicidade. Como felicidade, cada um pode interpretar de uma forma: pode ser uma casa ou um lar, um carro, uma pessoa, um emprego, um sonho, enfim, alguma coisa que faça a vida valer a pena. Valer a pena para quando chegar o “gran finale”, você não se arrependa nem um pouco de tudo que passou e que sofreu na jornada. Quem já leu este livro, já sabe do que é que estou falando.
Viajando mais ainda depois da leitura, eu pode fantasiar a história do autor com a história de todos nós. Todos estamos em busca da nossa espada, seja ela qual for. E voltando ao assunto inicial do texto, esses acontecimentos são simplesmente lições que você tem que aprender e que tem que passar para consegui achar a sua espada. É simplesmente isso. Todos temos que percorrer um grande caminho até achar a nossa espada e todos temos que aprender as lições que esse caminho vai nos impor, sejam elas boas ou más. Para então, ao final, você descobri que a busca valeu a pena.
Eu ainda não encontrei nem mesmo o caminho que vai me levar até a minha espada. Mas tenho certeza, muita mesmo, não imagina como, que estou muito perto de saber pelo menos qual seguir, se para o vale ou para as montanhas ou mesmo para o deserto! E descoberto o meu caminho, vou em busca da minha espada. Mesmo com todas as adversidades, com todas as mágoas, com todas as dores, estarei indo em frente.
E, pra terminar, como diz a frase de uma célebre campanha de uma bebida (deliciosa, por sinal):
“Seja lá quais forem os seus sonhos… Keep walking…”  Smiley piscando

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