domingo, 17 de julho de 2005

Dois

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“Paralelos que se encontram no infinito...”
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.

Pablo Neruda


Assino embaixo... Veio aquela sensação: "Escreveu isso pra mim..."
Como o próprio Neruda disse:
"Um poema não tem dono! Pertence a quem precisa dele."

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